quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

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“Meu coração vive de poesia. É abobalhado. Carente. Intenso. Bossa Nova. Cada batida é uma latência emocional. Não sei viver sem ser assim. As palavras me faltam. Nunca sei descrever exatamente o que senti no dia anterior. As palavras! Elas que tanto me escolhem, me deixam de lado quando mais preciso. Deixo a razão de lado. Sinto forte a batida e não penso em mais nada. Ou em tudo. No todo. No engodo. E para que? Entre o certo e o errado, eu prefiro a verdade. E quê? Qual verdade? De que estou a falar? A minha. A minha verdade. Aquela que não existe. Aquela que sinto do lado esquerdo. Aquela que dói. Aquela em que acredito que seja mutável, e que me leva até você – seja lá quem você for”. – pensou em silêncio. Só os ventos puderam sentir.

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