segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Convívio público é mal avaliado em São Paulo

“E à mente apavora o que ainda não é mesmo velho
Nada do que não era antes quando não somos mutantes”
Sampa – Caetano Veloso


Em São Paulo existe uma força da grana que ergue e destrói coisas belas; da feia fumaça que sobe, apagando as estrelas. Mas também, quem vende outro sonho feliz de cidade aprende depressa a chamar-te de realidade. Sabe por quê? Porque São Paulo é o avesso do avesso do avesso do avesso.
Porém, parece que para a maioria dos Paulistanos, ou seja, 57% do povo que vive na terra da garoa, ou como diria Caetano, do povo oprimido nas filas, nas vilas, nas favelas o desejo de deixar a cidade é algo bem vivo dentro de seus anseios e vontades.
Na Pesquisa Ibope encomendada pelo Movimento Nossa São Paulo, foram avaliados pontos positivos e negativos. Contatou-se que os pontos positivos estão ligados principalmente ao que diz respeito ao mundo particular do indivíduo e quiçá ao bem-estar em detrimento do convívio público.
As áreas que foram mais bem avaliadas são todas ligadas aos próprios indivíduos: relações humanas (6,5), religião e espiritualidade (6,3), trabalho (6,2) e sexualidade (5,4). Por outro lado, receberam as piores notas as questões ligadas aos aspectos sociais e de responsabilidade dos poderes públicos.


Vamos s’imbora pra Pasárgada?

Um comentário:

  1. Existem lugares míticos que jamais deixaremos. E só saberemos disso qdo estivermos no avesso do avesso do avesso do avesso. Eita, saudade de SP. Saudade de você! Beijooo kk

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