segunda-feira, 25 de abril de 2011

A falta calada que eu sinto

eu descobri qual o nome. chama-se síndrome da não-existência. e eu sofro, calada. em função de tentar acalmar meu coração e não acabar com a gente mais uma vez. na tentativa do acerto. e você vem. sem que eu queira. e eu vou, só porque você me puxou a mão. e o seu tom de voz, e toda a sua indiferença. e esse jeito de dizer pra mim que está tudo bem, e o meu jeito tosco de esconder que nada, nada está bem comigo. é que a minha sede por querer fazer dar certo, e o meu choro escondido, não me deixam respirar. e o meu coração doído. por saber que, no meio, eu ainda acho que algo vai mudar, que tentarei mais uma vez, e que, ainda no meio, eu vou ouvir a sua voz sussurar no meu ouvido, no escuro, no corpo, no toque, mais uma vez, para sempre, como era antes, e como deveria ser, para nós dois. e eu não queria nunca ter saído daquele abraço. queria que você me levasse embora. pra qualquer lugar. com você. e te perdi, de novo, para todas as outras coisas.

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