terça-feira, 16 de junho de 2009

Brindar-vos-ei tagarelas do mundo!

Ora, a natureza não protegeu nada com tanto cuidado em nós como a língua, diante da qual postou a guarnição dos dentes para que, se ela não obedecer às rédeas rutilantes que o pensamento puxa para dentro e se não se contiver, nós possamos controlar sua incontinência mordendo-a até arrancar sangue.
Sem freio não é decerto a casa ou o celeiro, mas sim 'a boca que conduz à desgraça', diz Eurípedes.
(PLUTARCO, Sobre a Tagarelice)

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