quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Um animal, um instinto e eu

Um sol que não deveria ter raiado, um dia que poderia ser deletado.
Uma atitude que não deveria ser tomada, uma palavra que não deveria ser falada.
Uma lágrima que não deveria ter caído, uma adrenalina que não deveria ter exaltado, um cansaço que não deveria ter existido.
Um mal que deveria ter sido cortado, um conflito que não deveria ter acontecido, um instinto que não deveria ter aparecido.
Um ferimento que não deveria ser aberto, um arranhão que não deveria ser dolorido, um inchaço que não deveria ter sido. Um desgaste que não merecia, um nervoso que não podia, um choro que não mostraria.
Uma caminhada que faria, uma risada que daria, um sorriso que existiria. Um mal-humor que deveria purgar alegria. Uma emoção que não havia de ser sentida.
Uma dor latejante.
Um gemido purgante.
Uns arranhões.
Uns hematomas.
Um animal, um instinto e eu.
E no dia seguinte, um receio constante.

3 comentários:

  1. É, dá medo...
    Este é o princípio do trauma.
    Mas lembre-se, vc estava entre o animal e o instinto, talvez essa posição seja a mais arriscada de todas.
    Take care.
    bjs
    Sa

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  2. pra onde? pra bahia ou pra europa? é que você ainda não manja, déa, mas eu sou bem louca e faço tudo no impulso. ainda bem que jesus cristo nosso senhor salvador não quis que eu fosse rica.

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